Para Gelar a Alma - Cemitérios e Edgar Allan Poe

Saudações Humanos, esta é a primeira publicação de um projeto "braço" da Rádio Budega, a Terrorhertz, onde buscaremos explorar o gênero Terror em todas as suas mídias com o objetivo de divulgar e espalhar a palavra de um dos sentimentos mais primitivos de nossa espécie: O MEDO. 


Assim sendo, Tio Dio e Tia Medora foram até o Cemitério da Consolação apreciar um espetáculo maravilhoso baseado livremente na obra do Poeta de O Corvo, Edgar Allan Poe, a peça PARA GELAR A ALMA do grupo "Na Companhia de Mulheres". 


A peça Para Gelar a Alma foi uma agradável surpresa para a cidade de São Paulo, estreando no dia 13 de junho, e sendo prorrogada até o dia 16 de agosto, então se você ainda não podê ver, aproveite, sábados e domingos as 19h. 

Nossa epopeia começou quando descobrir o anuncio da peça pelo site do Catraca Livre, fizemos nosso cadastro para tentarmos reservar um lugar, o que não foi possível devido ao enorme número de pessoas interessadas em ver esta peça. Ficamos frustrados, afinal, como dois grandes apreciadores da literatura de terror, ainda mais de Poe, não podíamos desistir. 

Após a primeira prorrogação (cujo último dia seria 02 de agosto), marcamos de nos encontrar pelo menos 2 horas antes do espetáculo começar, pois, infelizmente a Capela do Cemitério da Consolação é pequena com apenas 40 lugares. 

O ambiente do cemitério a noite é realmente deslumbrante, o caminho em direção a capela é iluminado por velas que davam um tom todo especial ao lugar, mal podíamos conter nosso entusiasmo quando as portas se abriram e sentamos em confortáveis almofadas no chão, enquanto éramos recebidos pela personagem Berenice, interpretada pela atriz Edi Fonseca. 

O ambiente simulando uma casa com móveis antigos, um cadáver sobre a cama, e um café com açúcar aguardavam os visitantes, ali, 3 benzedeiras amaldiçoadas contaram suas histórias -uma mais assustadora e angustiante que a outra- onde o trio de primas prendem nossa atenção o espetáculo inteiro, gelando nossas almas e aquecendo nossos corações de forma que não sentimos o tempo passar. 

A iluminação, as músicas e cantigas entoadas por Berenice (Edi Fonseca), Ligeia (Abigail Tatit) e Morella (Zeza Mota) são de um capricho a parte, o tênue equilíbrio entre as três é mantido entre a inocência e o rancor, entre o temor e o amor. 

Ligeia, Morella e Berenice

Dirigida pelo dramaturgo e diretor Márcio Araújo, direção de Arte por Carlos Moreno e Trilha Sonora composta por Willian Guedes, uma peça totalmente gratuita no coração da Terra da Garoa que vale a pena ser assistida. 

Localizada na Capeta do Cemitério Consolação, Rua da Consolação, nº. 1660, aos sábados e domingos, as 17h, com data do último espetáculo 16 de agosto de 2015. 

Confiram as consequências de ser polpado pela morte!  
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